As tradicionais festas religiosas de Iemanjá e de São Brás, acontecem entre os dias 02 e 03 de fevereiro, anualmente.
A Festa de São Brás, em especial, reúne nativos e turistas para celebrar, em rítimo de forró e samba, sob coordenação dos moradores mais antigos chamados de "festeiros" , que tocam e cantam, mantendo a cultura viva e enchendo de beleza.
• Às 19h
TRÍDUO - Missa
• Às 19h
TRÍDUO - Missa
• Às 19h
TRÍDUO - Missa
• Às 21h
Abertura da Festa
Samba de Couro
• Das 23:59h às 05h
Shows:
00:00 - Mariana Aydar e trio
02:00 - Edinho Caraíva e trio
04:00 - Banda Folhinha Verde
• Às 05h
• Das 08h às 12h
• Das 12h às 14h
• Das 14h às 16h
• Às 16h
• Às 17h30
• Às 18h
A antiga Aldeia São João Batista dos índios – Missão Jesuítica – transformada por ato régio, em 1759 em Vila Nova Trancoso, manteve tradições milenares
da cultura dos povos que ali passaram. Apesar de “descoberta” por viajantes apaixonados pela vida alternativa nos anos 70, vindos a partir da abertura da BR 101 e, nos anos 80, a chegada da luz elétrica, as crenças e costumes passaram de geração em geração, preservando uma rica herança cultural responsável por tornar Trancoso um vilarejo tão singular.
Entre essas culturas, a adoração a São Brás, o santo que dedicou sua vida terrena a curar pessoas e salvar vidas.
Mais que um ambiente para eventos festivos e manifestações culturais, a Casa das Festas é uma conquista do Povo de Trancoso que garantiu o seu lugar no Quadrado.
Esse cantinho especial é o elo entre os nativos, os moradores e a história de Trancoso e seu Quadrado.
Ao destinar a Casa das Festas ao Povo de Trancoso, a comunidade local recebeu um aconchegante espaço para reuniões e formações comunitárias, ações sociais, exposições de arte, aulas de dança, artesanato e os seus principais festejos religiosos e culturais.
A Casa das Festas Tradicionais do Povo de Trancoso é o verdadeiro coração do Quadrado, pois nela pulsam os corações que amam Trancoso, preservam suas tradições e fazem história para contar às novas gerações.
No dia 03 de fevereiro, comemoramos o dia de São Brás, aquele que em sua vida terrena foi médico e bispo em Sebaste, usando seus conhecimentos para resgatar a saúde física e mental dos que buscavam a cura. Ele evangelizava apresentando aos fiéis a firmeza da fé e os milagres alcançados com ela.
Vivendo no século III, sofreu fortes perseguições religiosas. Após exílios e esconderijos em cavernas, foi encontrado por caçadores e entregue a tiranos que atendiam as ordens do Imperador Licinius Lacianianus (308 – 324). Torturado com ferros em brasa, em seguida São Brás foi decapitado.
O costume de abençoar as gargantas no seu dia continua até hoje, sendo usadas velas nas cerimônias comemorativas.
Há cerca de 20 anos pintando os “mastros sagrados de Trancoso”, Valquito Lima transmite a arte que aprendeu com seu avô, o festeiro Licínio Alves que exerceu essa nobre tarefa por 50 anos. A tradição da família traz a história e a promessa dos festeiros representadas pelas cores folclóricas e são erguidos todos os anos nas festas de São Sebastião e São Brás. Os mastros são imprescindíveis na tradição e erguê-los é um momento de muita alegria para a comunidade.
Há mais de 30 anos o “mestre” Damião Vieira fazia sua primeira pintura sacra, uma bandeira para a Festa de São Brás. De lá para cá, não parou mais. Ele que é autodidata e passou a vida “trancoseando” em telas, é um nativo orgulhoso de suas raízes que administrou as dificuldades e limitações vivenciadas. Embora nunca tenha feito nenhuma escola de arte, tornou-se um profissional apaixonado em ilustrar a natureza, as cores, a luz e o casario de Trancoso.
“Seu Flor” como é conhecido esse célebre morador de Trancoso, é um verdadeiro “patrimônio cultural” do vilarejo. Com toda a sua sabedoria está entre os principais músicos dos festejos da comunidade. Esse ano, Flor terá uma alegria especial: todos os tambores tiveram suas peles sintéticas trocadas pelo couro animal, garantindo para a festa a funcionalidade dos instrumentos e as exigências de sonoridade que refletem o compromisso com a tradição.
Carregando o amor que o chileno Pato Rammsy tem por Trancoso, os traços em sua pintura retratam a Festa de São Brás na arte da camiseta que será entregue alguns dias antes do evento, na Casa das Festas. Aos 34 anos, sendo os sete últimos atuando como parte integrante da comunidade, esse fotógrafo e artista plástico que “passava” pelo vilarejo e resolveu ficar, é o responsável pela linda lembrança que irá vestir os festeiros e devotos nesse ato de fé.
Acompanhe as notícias veiculadas pelos principais jornais e revistas online
Teve início na noite de ontem, em Trancoso, a Festa de São Brás, que segue até a próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Para celebrar o Santo, a Paróquia São João Batista iniciou o tríduo (três dias de celebrações eucarísticas em honra a São Brás). Na ocasião, estiveram presentes os festeiros e a comunidade, que renderam honras ao santo e entoaram cânticos e louvores...
Uma das tradições dos festejos de São Sebastião e São Brás é a escolha dos festeiros pela comunidade. Eles são os responsáveis por organizar o evento, trazer recursos para tudo que a festa necessita, angariar doações e organizar voluntários. E precisa ser feito com qualidade...
O segundo dia da Festa de São Brás, em Trancoso, dá continuidade às celebrações que seguem até o próximo dia 3, segunda-feira, Dia do Padroeiro. Para além disso, a Comunidade tem feito um grande trabalho de resgate, tanto Religioso, quanto Histórico-Cultural...
Hoje é Dia de São Brás e, para celebrar o santo, desde a noite de ontem, Trancoso segue em Festa. Os festejos tiveram início com o tríduo. Em seguida foi a vez da Procissão que culminou com o Samba de Couro – responsável pela abertura oficial do evento e a apresentação do Mastro...
Ö SENHOR SÃO BRAS,
Ô CHEGOU O DIA
VIEMOS FESTEJAR
COM TODA ALEGRIA
VIOLA DE MADEIRA
CABO DE NUMERAÇÃO
CHOREI
QUEM ME DEU ESTA VIOLA
NÃO ME DÁ OUTRA MAIS NÃO
CHOREI
FUI ANDANDO E CAMINHANDO E CHORANDO
POR CAUSA DOS SEUS CONSELHOS CHORAREI
TODA VEZ QUE EU ME ALEMBRAVA CHORAVA
Ô MAMAÊÊÊ MAMAÁÁÁ
TÁ ME CHAMANDO MAMÃE PRA VADIAR
MEU BALÃO SUBIU
MEU BALÃO DESCEU
HORÁCIO DE MATOS
POR SER MALCRIADO
CHEGOU NA BAHIA MORREU
Ê MEU BOI, MEU BOI IAIÁ
Ê MEU BOI, MEU BOI IAIÁ
A FILHA DA MINHA SOGRA
ERA NORA DO MEU PAI
QUANDO VER MADEIRA DURA
PREGA ENVERGA MAIS NÃO VAI
QUEM VEM LA SOU EU
QUEM VEM LA SOU EU
MINHA CANCELA BATEU
MORENA ME DISSE ADEUS
VIOLA DE MADEIRA
CABO DE NUMERAÇÃO
QUEM ME DEU ESTA VIOLA MINHA SINHÁ
Ê NÃO ME DÁ OUTRA MAIS NÃO SINHÁ DÔ
Ê NÃO ME DÁ OUTRA MAIS NÃO SINHÁ DÔ
QUEM VEM LÁ SOU EU
QUEM VEM LÁ SOU EU
EU VI A CANCELA BATER
MORENA ME DISSE ADEUS
EU ME CHAMO JOÃO MORÃO
SOU CARREIRO DE TRANCOSO
NÃO BEBO CACHAÇA NÃO
SÓ BEBO CAFÉ AMARGOSO
MINHA ROXA FOI PRO NORTE
AH, EU VOU VER A MINHA ROXA
Ê MORENA QUE NOVIDADE SERÁ
Ê MORENA QUE NOVIDADE SERÁ
O SENTIMENTO QUE EU TENHO
É NÃO PODER TE LEVAR
O SENTIMENTO QUE EU TENHO
É NÃO PODER TE LEVAR
